sábado, 17 de outubro de 2015

Denise Assumpção é a maior bandeira brasileira que você já viu!

Denise Assunção

A Maior Bandeira Brasileira

Cantora, atriz, negra, inventora. Moderna.
Denise traz estes abençoados genes da família Assumpção (ou Assunção, como ela assina) que são carregados de talento.
Irmã de Itamar Assumpção, Denise lançou em 1990 este maravilhoso disco, do jeitinho que eu gosto.
Parafraseando outros amigos de musicalidade: Esse você não pula uma faixa. É pérola de um disco só.








Assim como o sentimento das músicas do irmão, o disco de fato sofre injustiças. Na internet, pouco se sabe sobre o disco ou sobre a própria Denise. Não sei porque ela assina Assunção com N.

O disco, recheado de Jazz, com marcação forte no baixo de



Denise participou da Banda Isca de Polícia (acompanhando Itamar) pelos anos 80. Em 1990, lançou este disco. Atualmente, está(va) para lançar um livro autobiográfico, intitulado Ela.

Ela, a Denise, nascida em 1956 (sic), é atriz. Conta que recusou papéis de interpretar escrava ou empregada doméstica em telenovelas, dessas "de oportunidade".
Denise conta que pisou no palco pela primeira vez aos 12 anos (1968): Cantou e tocou percussão no espetáculo Arena Conta Zumbi. Sempre nos palcos, sempre na música.

Descobri recentemente que já havia a visto em filmes de Mazzaroppi como a forte personagem "Lírio", no longa "A banda das velhas virgens", e Leontina em "Jeca e seu filho Preto". Lá ela interpretou empregada, que era o que o Mazzaropi também estrelava sempre. Ela queria estar perto dele. Na Globo, interpretou a Parca em "Hoje é dia de Maria.

Vi um vídeo dela com a Karina Buhr, que me animou quanto à volta dela, e ouvi dizer que ela vai voltar a cantar, com músicas inéditas.

"Oceans, emotions
Ships, Ships
And other relationships
Keep us going trough the fog
And wandering misty

What is it that I missed
What is it"


O meu coração é um absurdo... Bate forte, bate mudo, bate surdo.


Denise se emociona ao lembrar do poema que escreveu e deu ao irmão, intitulado Nosso pai, do disco Baratos e afins. "Eu escrevi em um caderninho, sem pretensão nenhuma, e ele leu e começou chorar. Gostou tanto que acabou gravando".
É a primeira faixa do seu disco, que você ouve na íntegra abaixo
Ai Araponga, se Asa Branca te ouvisse, talvez um frio na barriga sentisse
Ai Araponga, se Assum Preto te olhasse, quem sabe...

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